Defendemos nesta proposta uma UFU cidadã, viva e pulsante em todos os seus campi; uma universidade que investe na ciência, na tecnologia, na arte, na cultura, na interação e na qualidade de vida de todas as pessoas que compõem nossa instituição.

 

Buscamos consolidar a excelência naquilo que fazemos de melhor: o ensino, a pesquisa e a extensão. Para nós, essa excelência deve ser traduzida em políticas intencionalmente pensadas e debatidas na UFU, sem perder de vista que a UFU pode alcançar mais excelência se investir mais nas pessoas, em seus projetos acadêmicos com indução ao trabalho em rede, à interdisciplinaridade e ao trabalho conjunto.

 

Para tanto, acreditamos e propomos a melhoria dos mecanismos de planejamento estratégico como referenciais de onde queremos chegar e quais objetivos alcançar. Defendemos que o processo de distribuição dos recursos orçamentários na instituição deve se contrapor a “políticas de balcão” e valorizar uma distribuição justa, equilibrada e transparente dos recursos, pautada no cumprimento do Plano Institucional de Desenvolvimento e Expansão (PIDE-UFU).

 

A captação de recursos extraorçamentários é uma ação que, sem tirar a responsabilidade da luta pelo orçamento principal, deve fazer parte de nosso trabalho. Fontes como emendas, apresentação de projetos estruturantes para o ensino, a pesquisa, a extensão, a cultura e o desenvolvimento institucional, aliados à busca de orçamentos para a consolidação da infraestrutura de nosso patrimônio, serão uma busca constante da gestão.

 

Pautamo-nos na transparência, na institucionalidade e na sustentabilidade de nossa instituição. Reconhecemos que tal transparência deve se dar tanto na aplicação dos recursos quanto nas ações desenvolvidas e encaminhadas pela gestão. A institucionalidade e sustentabilidade serão princípios orientadores das ações, cuja valorização das decisões coletivas e democráticas será condição sine qua non de nosso trabalho.

 

Em alinhamento à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e ao Estatuto da Universidade, atuaremos para consolidar a dimensão sociocultural da UFU, em que a arte e a cultura tenham espaço e orçamento adequados para promover maior integração entre os membros de nossa instituição. Igualmente, é necessário resgatar o sentimento de pertencimento de nossa comunidade à UFU e garantir a representatividade em que servidores(as) (docentes e técnicos(as)), estudantes, colaboradores(as) e membros da comunidade externa se sintam parte integrante da instituição.

 

Esse pertencimento passa pela valorização de todas as unidades, por vezes subvalorizadas nos conselhos superiores, como a Escola de Educação Básica (ESEBA) e Escola Técnica de Saúde (ESTES). A maior integração dos hospitais e dos campi da UFU, tanto os avançados quanto os que estão em Uberlândia, é uma das pautas que trazemos, pois, nos diálogos com os membros desses setores, verificamos um sentimento de abandono da comunidade acadêmica.

 

Defendemos uma universidade conectada às demandas atuais e que valorize a ciência, a tecnologia, a inovação e o empreendedorismo. Nossa missão de formar pessoas terá como compromisso a produção científica e tecnológica que incentive o trabalho em rede e a produção de conhecimento articulado às demandas tecnológicas do tempo presente.

 

A inovação, outra pauta de nossa indução e fomento, deve incidir em projetos integradores no campo das ciências naturais, sociais e da área de saúde, promovendo mudanças curriculares e metodologias sociais e tecnológicas e avançando em processos de inovação que incidam em todas as áreas da instituição.

 

Defendemos uma universidade realmente internacional, com uma Política de Internacionalização que mobilize as dimensões constitucionais que dão sentido à existência de nossa instituição. Tal política deve ultrapassar a lógica de funcionamento de um setor e incidir nas ações de todas as pró-reitorias, unidades e órgãos da instituição.

 

O ingresso, o aperfeiçoamento dos novos estudantes, a permanência, o combate à evasão e o pertencimento são princípios que nos moverão na gestão da instituição. A UFU é feita por e para os(as) estudantes e, sem eles(as), não temos sentido de ser. Nesse contexto, lutaremos pelo ajustamento e unificação dos calendários, pela discussão dos processos de seleção, pelas ações afirmativas e pela assistência estudantil, em prol de uma UFU inclusiva, plural e diversa, que promova pertencimento e cuidado com a comunidade.

 

A busca por esta UFU que queremos e defendemos se pauta em compromissos e princípios inegociáveis. Defendemos incondicionalmente a democracia, o caráter público e laico da instituição, além de sua dimensão socialmente referenciada. Estamos firmemente compromissados(as) com o enfrentamento de todas as formas de opressão e desigualdades e combateremos todas as formas de discriminação. Fortaleceremos as políticas de valorização das mulheres, de pessoas negras, indígenas, com deficiência, neurodivergentes e LGBTQIAPN+. Todos esses princípios e compromissos pressupõem uma gestão dialógica baseada na interação respeitosa, suprapartidária, aberta e transparente com nossa comunidade universitária.

 

O projeto IntegraMaisUFU se compromete com esses valores para construir uma universidade mais conectada, participativa, plural e excelente. Para isso, nos comprometemos a indicar pessoas para ocupar os cargos de gestão e que respondam às seguintes características: